Tempo de Quaresma

No caminho de preparação do Tempo Pascal, a Quaresma reveste-se de uma importância crucial, como tempo de preparação, escuta da palavra de Deus e propósito da sua aplicação.

Este ano S.S. o Papa Bento XVI apela á necessidade de escuta dos irmão mais necessitados e á necessária prática da Caridade na sua mais concreta expressão: o olhar atento e a ajuda directa em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e para Seu louvor.

Ajustam-se estes propósitos, perfeitamente, á acção de Voluntariado que o Corpo de Voluntários da Ordem de Malta promove e desenvolve: ajudar os mais necessitados em especial os pobre e os doentes. Neles vemos o Senhor, neles concretizamos o Amor Cristão, muitas vezes sob formas tão simples e humildes, o lavar dos pés dos peregrinos, o acalentar um sorriso no meio da dificuldade, a visita ao idoso que não tem com quem falar e ao prisioneiro que se encontra privado de liberdade...

A Quaresma deve ser para nós um meio de aperfeiçoamento nestes propósitos que nos guiam no Caminho do Senhor para a sua Páscoa - a libertação do que nos prende aos bens perecíveis e terrenos.

A meditação da Via Sacra permitir-nos-á perceber e ver o sofrimento, o caminho que Jesus nos mostra para, através de um espírito de sacrifício e fortaleza conseguir-mos, cada vez mais, nos aproximarmos d' Ele.

Cestinhos de Natal

Este ano o CVOM propôs-se ser presente para algumas das famílias mais carenciadas da Paróquia de Cedofeita - Porto, onde se situa a sua sede.

A preparação dos "Cestinhos de Natal" iniciou-se há algum tempo e foram-se construindo com exclusiva ajuda dos voluntários.

No dia 17, da parte de manhã, efectuou-se a "Reflexão de Natal" dirigida pelo Rev. Pe. João Pedro Bizarro e a seguir ao almoço preparam-se os presentes para entregar na Paróquia de Cedofeita.

No dia 18 o CVOM fez-se representar na Missa Dominical de Cedofeita onde se entregaram, ao Rev. Pe Orlando, os pequenos presentes que esperamos sejam úteis aos mais necessitados e que são o motivo da nossa existência e acção.

Que o Deus Menino que, simbolicamente, foi colocado em cada "cestinho", leve a Paz e o Amor a cada família que o acolha.

Bazar Diplomático - assistência do CVOM

Nos passados dias 30/11, 2 e 3 de Dezembro o CVOM prestou assistência de primeiros socorros durante a realização do Bazar Diplomático realizado em Lisboa.

Estiveram presentes duas Enfermeiras do CVOM, cabendo a coordenação á Enfª Natália Malheiro.

A assistência destinou-se, em caso de necessidade, a garantir uma rápida intervenção de primeiros socorros aos participantes neste importante evento organizado pelas Embaixatrizes acreditadas em Portugal, tendo sido organizada por S.E. a Senhora Embaixatriz do Ordem de Malta em Portugal.

Banco Alimentar - Nova Recolha de Alimentos

Nos passados dias 26 e 27 de Novembro o Corpo de Voluntários da Ordem de Malta participou na 2ª Campanha anual de recolha de alimentos para o Banco Alimentar.
Durante os dois dias, os Voluntários estiveram presentes numa das superfícies do PINGO DOCE no Porto, entregando os sacos de recolha de alimentos a quem efectuava compras no supermercado, pessoas que apesar da crise que se faz sentir no nosso País, se mostraram sempre solidários.
Depois os Voluntários recolhem as preciosas dádivas que acondicionam nas "paletes" de transporte para o armazém principal do Banco Alimentar no Porto.

Esta contínua colaboração entre o CVOM e o Banco Alimentar, que vem a desenvolver-se há vários anos, tem sido sempre realizada com sucesso e atingindo o objectivo de ajudar quem mais precisa com os bens necessários á sua sobrevivência.

Mais uma vez, nesta recolha, se recolheu uma considerável quantidade de alimentos.

Damos Graças a Deus por toda a força que nos tem dado para manter estas acções e pela Bondade com que presenteia quem as organiza e com elas colabora activamente

Início do Advento

Neste Advento vamos, em conjunto, perceber o que é e qual o significado da Coroa de Advento. Vamos construir uma Coroa, ainda que tosca, e rezar a oração a cada Domingo á hora do almoço, ao mesmo tempo em que se acende a vela respectiva.
Assim, em uníssono, e em oração com a mesma ideia formaremos uma cadeia de preces e louvores ao Menino Deus.
Seremos assim, mais uma vez, um verdadeiro CORPO.

História
É de origem germânica. No Inverno, acendiam-se algumas velas que representavam o “fogo do deus sol”, com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar, relacionando-a com Jesus Cristo.
No séc. XVI torna-se símbolo do Advento nas casas dos cristãos. Este uso difunde-se rapidamente e implanta-se também na América.
No séc. XIX começou a colocar-se a coroa de Advento nas igrejas.
Existe uma tradição que sugere o nome das quatro velas: vela da Profecia, vela de Belém, vela dos Pastores, vela dos Anjos.

Uso da Coroa do Avento
O seu uso tem-se difundido cada vez mais entre nós. Ajuda a aprofundar a espera e a intensificar, em cada semana, a preparação para a vinda do Senhor. A coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos.
Com este símbolo da coroa, simples e dinâmico, trata-se de ir criando uma atitude de espera, com o seu jogo numérico, com o simbolismo da luz do verde, e com uma aproximação gradual que convida à preparação da vinda de Cristo Jesus, Luz e Vida para todos. No meio de um mundo secularizado, que tende a celebrar o Natal com slogans meramente comerciais, a coroa pode ser um pequeno símbolo dos valores que nós, os cristãos, vivemos nestes dias.
Natal é a festa da luz: “O povo que andava nas trevas, viu uma grande luz”. Cristo é a Luz do mundo. É Ele quem, com a Sua vinda, nos ilumina e nos conduziu à esperança.
A coroa de Advento aponta para o crescendo da Luz de Cristo, que dissipa as trevas deste mundo. Ao acender semana após semana os quatro círios da coroa, significamos os nossos passos de aproximação à luz que vem sobre nós e é Cristo Jesus.

Simbologia
A sua forma circular indica a perfeição, a plenitude a que devemos aspirar na nossa vida de cristãos. O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.
Como coroa, significa a dignidade, a realeza que Cristo veio outorgar ao cristão, isto é, a honra, a grandeza, a alegria, a vitória. (Em Ap 4,4-10 Cristo aparece como soberano e em Ap 14,14 tem uma coroa na cabeça como o próprio Deus). É a “coroa dos eleitos”. Uma coroa é usada em diversas ocasiões: a noiva no casamento, as crianças em certas festas, na sepultura como sinal de uma vida plena. A coroa de Advento significa também a plenitude dos tempos.
Os ramos verdes significam também o senhorio de Cristo sobre a vida e a natureza, dons de Deus. Verde é a cor da vida e da esperança. Deus oferece-nos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida.
A luz que se acende indica o caminho, afasta o medo e fomenta a comunhão. A luz das velas é símbolo de Cristo, luz do mundo.
As quatro velas da coroa simbolizam cada uma das quatro semanas do Advento. Acende-se uma vela em cada semana; uma na primeira, duas na segunda, três na terceira e quatro na quarta, simbolizando a nossa ascensão gradual para a plenitude da luz do Natal. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência da escuridão do pecado. À medida que se vai aproximando o Natal, vamos acendendo uma a uma as quatro velas, representando assim a chegada do Senhor Jesus, luz do mundo, que dissipa toda a escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.
O número quatro também pode apontar para os quatro evangelistas, ou para os quatro mil anos que o Povo Judeu esperou o Messias.

Oração

Queremos aguardar-te, Senhor Jesus,
Com os nossos ouvidos
Para ouvir sempre a tua voz,
Com os nossos olhos
Para ver e reconhecer sempre a Luz de Deus,
Com a nossa boca
Para responder sempre à Palavra de Deus,
Com os nossos ombros
Para carregar sempre os sofrimentos de cada dia,
Com a nossa inteligência
Para aprendermos sempre a conhecer-Te e a seguir-Te,
Com o nosso coração
Para que, pela fé,
Tu venhas sempre à nossa vida
Porque Tu és a nossa Luz
E na tua Luz veremos a Luz.


PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

Vem, Senhor Jesus,
vem, que Te esperamos…

Ao acender esta vela,
preparamo-nos para ir ao encontro do amigo,
ao Teu encontro.

Nesta primeira semana do Advento
Queremos vigiar e estar preparados
Para Te receber, para Te louvar,
Para termos luz no nosso caminhar…

Vem, Senhor Jesus, vem, vem...
Vem e acende em nós
A esperança, a coragem,
A serenidade, a paz e a luz
Com a tua graça. Ámen

SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO

Vem, Senhor Jesus,
vem, que Te esperamos…

Ao acender esta vela,
também queremos preparar o caminho,
iluminá-lo, endireitar as veredas,
para que nos conduzas pelo caminho recto
da conversão e das boas obras.

Nesta segunda semana do Advento
queremos preparar os nossos ouvidos
para Te escutar,
para removermos tudo o que nos afasta de Ti…
tudo o que nos afasta dos irmãos…


Vem, Senhor Jesus, vem, vem...
Vem á nossa vida…
Faz do nosso coração o presépio
onde queres nascer, ser a luz
para todos os nossos dias. Ámen



TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO


Vem, Senhor Jesus,
vem, que Te esperamos…

Ao acender esta vela,
pedimos-Te que reacendas em nós
o lume novo do Teu Espirito.

Nesta terceira semana do Advento
queremos parar…
queremos reparar na Tua luz
queremos preparar os Teus caminhos de Luz
para removermos tudo o que nos afasta de Ti…
tudo o que nos afasta dos irmãos…

Vem, Senhor Jesus, vem, vem...
Ajuda-nos a ser Teus mensageiros,
A transmitir e a anunciar a Tua Luz.
Ajuda-nos a ser luz na Tua Luz. Ámen

QUARTO DOMINGO DO ADVENTO

Vem, Senhor Jesus,
vem, que Te esperamos…

Ao acender esta vela,
dizemos-Te obrigado por Maria

Nesta quarta semana do Advento
queremo-nos preparar na fé,
queremos desenvolver o amor,
queremos aceitar o trabalho de cada dia…


Vem, Senhor Jesus, vem, vem...
Ajuda-nos a dizer SIM
á Tua presença em nós…
a deixar-nos conduzir ao Teu espirito. Ámen

Visita ao Carmelo de Coimbra e Mosteiro de Santa Clara

No passado dia 12 de Novembro o CVOM, incluindo alguns membros da Ordem de Malta e familiares, concretizaram a visita cultural e religiosa anual.

A visita a Coimbra teve, na vertente, cultural, a visita guiada ao Mosteiro de Santa Clara, onde pudemos visitar as ruínas da primitiva igreja, bem como o espaço do claustro e museu, aprendendo a sua história desde a fundação ao abandono e agora a sua reabilitação.

Foi, também, visionado um interessante e didático filme sobre a origem do Mosteiro e sua vida ao longo dos séculos.

A parte da tarde foi reservada á vertente religiosa, tendo-se visitado o Memorial da Irmã Lúcia no Carmelo de Coimbra.

Além de uma bem organizada exposição sobre a vida quotidiana de Irmã Lúcia, pudemos visionar duas apresentações sobre o tema.

Em seguida e como culminar do dia, na Capela do Carmelo de Santa Teresa, foi celebrada a Eucarístia pelo Rev. Pe Marcos, Sacerdote e Monge do Convento Beneditino de Singeverga e que há muitos anos acompanha espiritualmente participando também nas Campanhas de assistência aos peregrinos.

No final da Santa Missa foi hora de partirmos em direcção ao Porto e outras localidades de onde provimos.

Mostra do Voluntariado 2011

O CVOM participou, nos passados dias 27 e 28 de Outubro na "Mostra de Voluntariado" organizada no âmbito do Ano Internacional do Voluntariado.

O pequeno stando do CVOM foi montado no Jumbo do Arrábida Shopping, num espaço onde se encontravam mais 4 organizações não governamentais e a C.M. de Vila Nova de Gaia.

Os voluntários, sempre presentes dispunham, de um computador com a apresentação do trabalho do CVOM e vários prospectos com informações sobre a nossa acção, e deram muitas informações ao público interessado.

Esta participação reforça a presença do CVOM e sua envolvência na sociedade civil, levando-lhe ajuda mais especializada na assistência aos peregrinos mas também noutras vertentes de apoio sócio caritativo.

O Stand contou com a importante presença do Hospitalário da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta.